Juno
História
Juno começou como um bairro de Juperos, o mais antigo de todos, fundado pelos Sábios que existiam entre as pessoas de Rune Midgard.. Foi nesse lugar onde os primeiros fugitivos do reino se estabeleceram e foi aqui que decidiram ficar, optando por enfrentar os monstros que povoavam o lugar. Foi, durante muitos anos, o ponto central da resistência, onde humanos treinavam para poder enfrentar os mais variados tipos de monstros. Até que veio a cidade subterrãnea.
Juno, à partir daqueles dias, seria um bairro da magia, que era desenvolvida num ritmo muito mais lento que a tecnologia, sendo que esse bairro era apenas para aqueles que não se adaptavam com as ciências exatas e precisas da física e matemática. Foi aqui a fundação da Universidade Federal de Juno, um dos locais onde a magia foi mais estudada, tentando acompanhar o ritmo da tecnologia. O que se atingiu foi uma ciência tecnomágica que foi crucial para o desenvolvimento dos robôs protetores.
Até que veio Vesper. Tão logo ficou pronto, diversas famílias vieram correndo para Juno, buscando abrigo contra aquela besta de tecnologia e magia. Os Sábios estavam lá para proteger parte da população, ganhando os minutos que o bairro precisava para ir aos ares, se afastando para sempre daquela insanidade. Mesmo hoje, 250 anos após, a sombra de Vesper assola a cidade.
Juno parou seu caminho sobre um vulcão com uma pequena parte onde as pessoas poderiam descer à terra, o suficiente para ser rompida caso a programação dos monstros de Juperos sofresse nova deterioração, a cidade pudesse estar em segurança em menos tempo do que o primeiro ataque. E assim permanece até hoje.
Geografia
O Planalto de El Mes, apesar do nome, é altamente irregular. Diversas escarpas cortam o local, tornando a movimentação muito lenta. Escalar é praticamente impossível, já que há muitas rochas instáveis nas escarpas, capazes de ceder com o menor peso sobre um desavizado que ouse apoiar-se um pouquinho nelas. Não há rios na área de Juno, apenas um que separa os continentes onde Rune Midgard e a República estão e, mesmo assim, não há um afluente para a República. A cidade é composta de três ilhas voadoras, cada uma responsável por algo. Seus nomes são: Salomão, a ilha da glória, Minneta, a ilha da prosperidade e Snotora, a ilha do conhecimento
A vegetação é composta de plantas xerófitas, uma vez que o ambiente é extremamente seco. Poucas árvores conseguem se desenvolver, e apenas as de tronco com grossa casca conseguem atingir uma altura supeioro a um ser humano. Devido à pobreza em nutrientes, surgiram algumas plantas que, como parte de sua nutrição, consomem animais de pequeno e médio porte. São chamadas Plantas Carnívoras.
Apesar da proximidade com o oceano, a altitude de El Mes faz com que nuvens de chuva não consigam chegar, tornando o clima muito seco. As temperaturas são do frio ameno no inverno ao calor intenso no verão devido à proximidade com o Vulcão de El Mes.
A economia de Juno circula em torno de dois grandes eixos. Como capital de Schwartzwald, recolhe impostos que deverão ser aplicados não apenas na capital, mas em cada cidade, sendo que a movimentação da Receita Federal de Juno é constante e initerrupta. Outra fonte é a Universidade Federal de Juno, que atrai estudantes de toda a República. Com isso, o sistema de serviços a estudantes (albergues, livrarias, tavernas) é bem desenvolvido.
Apenas recentemente, após uma guerra com a monarquia que durou anos a fio, que o padrão de República conseguiu se consolidar. Graças a isso, temos eleições presidenciais e governamentais para cada cidade, exceto Juno, que está sob tutela direta do presidente. Atualmente o cargo é exercido por Karl Wierstrass, porém seus recentes atritos com a Rekenber Corp. o fizeram perder o apoio que tinha, tornando imprevisível o resultado das próximas eleições.
Guildas e Organizações
Universidade Federal de Juno
Situada na ilha-bairro de Snotora, a Universidade é o centro cultural de toda Schwartzwald. Apesar da perda da maioria do conhecimento para a cidade de Juperos, muitos livros eram mantidos no bairro de Juno desde o começo, sendo a maioria sobre magia. Mesmo depois do ocorrido na cidade-mãe, a Universidade não deixou de funcionar, lecionando as pessoas na arte da compreensão fina da magia, não do uso bruto, como era feito em Geffen.
A Universidade conta com instalações para seus alunos, além de uma gigantesca biblioteca, com a maior coleção de livros já vista em toda Midgard. Conhecimentos dos mais variados assuntos, desde tratados sobre a vida selvagem até tomos de magia avançada. Também conta com um laboratório de estudos avançados sobre monstros, facilitando a vida dos estudantes que não precisam arriscar seus pescoços para obter o mesmo conhecimento. Dizem que recentemente descobriram uma forma de chegarem vivos ao Valhalla, um tomo guardado em segurança máxima. Os estudos ainda não terminaram, mas quando terminarem...
Os Sábios são formados aqui. Depois de passar em um vestibular concorrido, os Magos são ensinados em diversas ciências, inclusive dragonologia. Devido aos intensos estudos, são capazes de feitos incríveis, como impregnar magia em armas, cancelar a magia de outros e até de criar áreas onde a magia não pode ser lançada. Toda essa meticulosidade não abre espaço para o uso de magias de grande poder, sendo que suas magias são relativamente fracas perto da de outros arcanos.
O corpo docente é feito por aqueles que são verdadeiros gênios da Magia: os Professores. Com uma compreensão acima de qualquer limite, dominam a magia de forma tão precisa que são capazes de usar as capacidades espirituais de seus inimigos contra eles mesmos na terrível magia Sifão de Alma.
Instituto Kiehl Hire
A história desse magnífico instituto começa numa história de amor com um final triste. O amor de uma jovem, dividido por dois homens. Elizabeth era uma mulher de grande beleza, era prometida de uma família proeminente de Juno, porém se apaixonou também por um jovem rapaz da Favela de Lighthalzen, Kiehl Hire. Mantendo esse triângulo amoroso, logo a jovem se viu num impasse: Ambos os rapazes convidaram-na para sair no dia, algo de muita importância para ambos. E ela escolheu Kiehl.
Quando o encontrou, Kiehl já havia descoberto tudo e exigiu que a jovem se separasse do noivo prometido. Ante a recusa, tentou arrancar o anel da moça à força, derrubando-a despenhadeiro abaixo no rio que separava os continentes. Tomado pelo desespero, Kiehl passou a culpar seu rival e jurou vingança em segredo.
Filiou-se à inescrupulosa Corporação Rekenber, vendendo seu intelecto notório em robótica em troca de fundos de pesquisa para o desenvolvimento do Projeto Guardiões, robôs guerreiros, verdadeiras armas nas mãos da Rekenber, comercializados com Rune Midgard e Arunafeltz . Parte desses fundos foram destinados em acabar com a família a qual Elizabeth era prometida. Não tardou até que eles caissem na miséria, mas aí Kiehl viu-se tomado pelo remorso e decidiu fazer algo pelo bem da humanidade.
Aproveitando as instalações onde desenvolvera os Guardiões, transformou o local numa escola para alunos prodígios, porém sem dinheiro para pagar um ensino de qualidade, tal como ele em sua juventude. E decidiu adotar seu primeiro filho, Kiel.
O filho de Kiehl Hire é, na atualidade, um dos maiores gênios da robótica, criador dos Robôs de Terceira Geração, isto é, robôs com peças orgânicas geradas com a tecnologia dos homúnculos, capazes de se passar facilmente por um humano, com uma inteligência artificial, presa em pergaminhos de memória concentrada estáveis, acima da média, criando pequenos gênios.
Recentemente, uma série de eventos estranhos aconteceu com os alunos. Diversos deles foram encontrados como que “desligados”, sem reação, sem pensar, e sumiam dias depois, como se alguma maldição estivesse rondando o Instituto. Após investigação de alguns aventureiros, algumas verdades vieram à tona: O instituto é um grande labortatório de testes para os Robôs de Terceira geração e Kiel os estava transformando em armas. Pouco depois, Kiel revelou-se como um robô de segunda geração, o único cuja desativação não foi obrigatória e que seus projetos superariam o do pai, Criou um corpo para si, mais evoluído e forte, e agora seu paradeiro é desconhecido.
Locais de Interesse
Palácio Presidencial
Situado ao norte da cidade está o centro político de toda a República. Aqui é onde todos os Presidentes da República moram desde a queda de Juperos, um local confortável, com amplas salas onde o chefe de estado pode receber ilustres visitas, como líderes de outras nações. Há poucos anos eram comuns as visitas do Rei Tristan III ao Presidente Karl Wierstrass, em negociações que podiam durar horas ou apenas poucos minutos. O local não é aberto à visitação, diferente do Castelo de Prontera, onde qualquer cidadão pode passar sem grandes problemas.
Caverna de Magma
Situada no sopé do Vulcão de El Mes, a Caverna de Magma é um ambiente hostil a qualquer habitante da superfície. Não há o que se possa chamar de piso, pois todo o local onde se possa pisar sem ser derretido é constituído de plataformas ligadas por pontes naturais que, para muitos, não são confiáveis. Ainda pode-se andar por algumas regiões mais firmes, mas são escassas e próximas às paredes. O local todo exala um calor sufocante, sendo que os mais frágeis não conseguem sequer respirar, já que o ar quente ocupa mais espaço e fica um pouco rarefeito nesse lugar. Correm relatos da existência de monstros feitos de puro magma, capazes de destroçar o corpo de uma pessoa comum apenas tocando com suas mãos incandescentes, tornando este um péssimo lugar para visitar.
Juperos
A antiga cidade ultra-tecnológica de Juperos ainda existe nos dias de hoje, porém pobre daquele que acha que o tempo consumiu os sistemas de segurança do lugar. A durável tecnologia de Juperos se provou resistente às intempéries e continua funcional nos dias de hoje. Vesper ainda existe, comandando os robôs na defesa da ruína que era a gloriosa cidade. As linhas de produção não pararam, e, enquanto houver material, Vesper poderá satisfazer sua programação. Mas, e quando não houver mais?
Aeroporto de Juno
Devido à pouca proficiência em magia em comparação à Rune Midgard, a República optou por usar Aeroplanos como meio de transporte. São imensos balões, sustentados por um sistema de flutuação baseado em fragmentos de um dos Corações de Ymir, auxiliado por um balão com ar quente. Indo de cidade em cidade, cada aeroplano faz uma pequena parada, se movendo para a outra em seguida, fazendo um fluxo contínuo de aeroplanos.
Com o estreitamento de relações com Rune Midgard, a Corporação Kafra mandou algumas funcionárias à cidade, permitindo um sistema de transporte para as pessoas de Rune Midgard. Em resposta, o Presidente Wierstrass ordenou a construção de um aeroporto em Izlude, como demonstração de interesse. E assim, os laços entre Rune Midgard e Schwartzwald se fizeram firmes.
Ainda há a relação do Presidente Wierstrass com a Papisa de Arunafeltz, sendo que, como prova de boa vontade, também construiu um aeroplano em Rachel, capital de Arunafeltz, tentando uma de aproximação com esse povo tão xenófobo.
Feudo de Nithafjol
Com o constante contato com a cultura guerreira de Rune Midgard, era esperado que muitos habitantes da República ficassem maravilhados com as Guerras do Emperium que ocorrem em seu vizinho. Com o tempo, o próprio Presidente Wierstrass viu-se fascinado pelo torneio e decidiu que Schwartzwald também sediaria seu próprio evento. Com base no sistema de flutuação sobre o qual Juno está, ergueu quatro ilhas, cada uma representando uma cidade e construiu fortalezas semelhantes às de Rune Midgard, uma em cada ilha. Entretanto, seguiu um padrão diferente, permitindo aos guerreiros erguer verdadeiras barricadas e fornecendo a eles Guardiões melhores que os exportados para Rune Midgard, tornando o trabalho do atacante muito mais árduo.
Muito interessante, amigo Genkaku. Ótimo trabalho!
ResponderExcluirGrato por suas palavras Wotan!
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