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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Guia de cenário: Ragnarok - Rune Midgar


Rune Midgard
História
Após a sangrenta batalha com Jorgmungand, os sete heróis liderados por Tristão Gaebolg I, fundaram o Reino de Rune Midgard, liderado por Tristão I. Para que o reino nunca tivesse um líder fraco, todas as sete famílias dos sete heróis teriam direito ao trono, cabendo uma disputa para selecionar quem seria o líder mais forte na sucessão, sendo incomum a sucessão por hereditariedade. Assim, conseguiu-se manter o controle com facilidade pelos séculos vindouros.
A derrota para Morroc durante o massacre de Epitus forçou Rune Midgard a reforçar ainda mais suas fileiras, devido ao medo de serem os próximos. Foi aí que surgiu a primeira grande fuga. Apenas os mais corajosos (ou loucos) ficaram por lá, tornando o reino um lugar de heróis, de guerreiros competentes, capazes de valer por cinco homens em média.
E assim surgiu a tradição pela guerra. Cada habitante de Rune Midgard era treinado em alguma arte combativa, de espadas à magia. Era raro um habitante de Rune Midgard que não fosse capaz de torcer o pescoço de um Peco Peco sem muitos problemas. Rune Midgard passou de um reino com um exército para um exército com um reino. E um exército precisa de uma fortaleza, uma base. Surgiu assim a grandiosa Glast Heim.
Glast Heim era um dos maiores orgulhos arquitetônicos já feito. Um castelo do tamanho de uma cidade, capaz de abrigar milhares de pessoas, de soldados rasos até o próprio regente. Com um exército imenso, não foi difícil que começasse a se expandir.
As estratégias eram precisas, os ataques, fulminantes. Glast Heim abriu caminho por um Império de Payon enfraquecido, atingindo rapidamente uma saída ao mar. Foi criada uma cidade-satélite como um pequeno quartel-general para manter as tropas sempre próximas a seu inimigo. A cidade foi batizada de Prontera e o porto novo foi chamado de Alberta. Esse porto tornou-se ponto de exploração para saciar a curiosidade dos soldados de Glast Heim, por ventura trazendo novidades. E tudo isso fez com que o Império de Payon, ante a grandeza de seu inimigo, se rendesse e sua capital se tornasse uma das cidades.
Não se sabe com precisão quanto tempo se passou e nem o motivo, porém, Rune Midgard, com capital em Glast Heim, entrou em guerra contra aqueles que os ajudaram a se desenvolver quando os homens ainda viviam em cavernas: Os elfos de Geffenia, o império subterrâneo. Cada geração que passava, o ódio entre as duas raças ficava cada vez maior. Magias cada vez mais destrutivas, forças cada vez mais poderosas se lançavam em combates que agrediam Midgard mais e mais. E como nas guerras por ódio, os escrúpulos foram perdendo-se. Pactos com entidades de pura maldade e destruição foram sendo firmados em ambos os lados. E isso provocou a ruína de ambos, pois eram entidades de destruição e, como tais, destruíam tudo. A família real, acompanhada de muitos súditos, fugiu para a cidade de Prontera, um mero protetorado de Glast Heim, deixando para trás toda a glória de um povo que perdeu seus limites.
Poucos séculos depois, magos e estudiosos resolveram aproximar-se do que restou do antigo império inimigo, sedentos pelo conhecimento sobre magia que os elfos possuíam. Construíram a cidade de Geffen, nome dado em honra à antiga Geffenia, e começaram os estudos. Enquanto isso, Prontera crescia em um ritmo tão acelerado que foi necessário criar a cidade-satélite de Izlude. Recentemente a influência de Rune Midgard cresceu tanto que Al De Baran, cidade da República de Schwartzwald, juntou-se ao reino devido à sua grande participação e interesse nos assuntos do reino.

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