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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Guia de cenário: Ragnarok - Geffen


Geffen
História
Geffen é fruto do ódio e da curiosidade. Sua história começa com Geffenia, a colônia dos elfos de Alfheim, um dos nove mundos sustentados pela árvore da vida, Yggdrasil. Essa colônia não tem um começo preciso, mas sabe-se que eles já existiam quando os seres humanos ainda aprendiam a viver em sociedade. Essa relação de amizade, no entanto, não durou para sempre.
Até hoje não há um consenso sobre o que teria originado o ódio extremo entre Geffenia e Glast Heim e nem quando começou, mas o fato é que ele existiu. E trouxe pesadas conseqüências para ambos os lados: uma guerra que marcaria Rune Midgard para sempre.
As estratégias fulminantes de Glast Heim não foram suficientes para fazer o povo élfico se render. As retaliações vieram na mesma proporção. E cada vez mais o ódio ia se acirrando. A tecnologia de Glast Heim evoluía mais e mais, pois a tecnologia é mais rápida, embora menos poderosa que a magia. Armas mais eficientes, capazes de matar elfos mais rapidamente. Melhorias na cidade, pois os cidadãos deveriam ser saudáveis para poderem ser soldados melhores. E assim a guerra continuou por séculos. Até que, levados pelo ódio, ambos os lados cometeram seu maior erro.
Magias proibidas foram lançadas sobre cada lado. Demônios eram conjurados, pactos, firmados, tudo apenas para que Glast Heim ou Geffenia fossem destruídas. Maldições mutilantes, limitantes, incapacitantes eram usadas. Mortos eram revividos para lutar novamente. Até que toda essa corrupção chegou a nível tão extremo que, em ambos locais, a barreira entre o mundo das trevas e Midgard tornou-se tênue. E os demônios começaram a massacrar humanos e elfos.
A nobreza de Rune Midgard, trazendo consigo os súditos sobreviventes, mudou-se para Prontera. Todo o conhecimento acumulado em séculos teve de ser completamente abandonado. Geffenia e Glast Heim tornaram-se permanentemente inabitáveis. E mesmo isso não foi capaz de limitar a maior bênção dada ao ser humano: sua curiosidade.
As magias de Geffenia eram impressionantes. Feitos indescritíveis com palavras eram capazes, e esse conhecimento era registrado. E como os elfos viviam no subterrâneo, os magos criaram uma torre em cima de onde estaria a capital élfica e começaram a estudar a exaustão os conhecimentos que conseguiam devido a excursões de aventureiros financiadas pela própria academia. E os demônios notaram a presença de novas vítimas acima deles.
Novas batalhas contra demônios foram travadas até que um selo mágico foi feito, trancando os monstros de Geffenia lá e os que estavam no meio do selo ficariam presos entre as duas barreiras feitas. E assim a cidade pôde se desenvolver em torno da academia.
Geografia
Ao contrário das outras cidades de Rune Midgard, a cidade está situada numa ilha no meio do Mar de Geffen. A ilha tem geografia ligeiramente côncava, ou seja, com as beiradas mais altas que o centro. Fora da ilha, apresenta um relevo relativamente plano, entrecortado por algumas montanhas, tornando o local bastante acidentado. Seu terreno é apenas montanhoso na região do Monte Mjolnir pertencente a Geffen. Possui a malha hídrica mais rica de todas as cidades, com rios convergindo da região Leste e divergindo para a região Oeste.
Devido ao relativo afastamento com o Deserto de Sograth, Geffen apresenta um clima temperado, com estações do ano bem definidas: verões quentes, invernos frios e primavera e outono de temperaturas amenas, tendendo para a estação que precede. Sua proximidade com águas impede grandes variações de temperatura durante o dia, além de proporcionar um índice pluviométrico um pouco alto.
Sua economia é baseada na Academia de Magia, onde os Magos que melhor se preparam podem assumir o posto de Bruxos. Serviços como estalagem, restaurantes e outros são parte da economia. O maior evento, o torneio de magia, feito a cada três anos, traz uma explosão econômica à cidade, embora boa parte da receita seja usada para fins de manutenção.
O diretor da Academia de Magia é, também, o líder da cidade. Graças a isso, a cidade apresenta um sistema de nomeação de líderes, sendo que a sucessão hereditária não seja usada. O diretor é, também, vinculado à coroa. Atualmente, a linha de sucessão está apontando para Zanzibar Hellmod, um dos professores mais bem conceituados da Academia. Há quem diga que ele quer algo mais, porém a aprovação popular têm falado mais alto ultimamente.
Guildas e Organizações
Escola de Magia
O ensino de magia em Geffen segue uma rígida hierarquia. Primeiro, o aluno deve graduar-se na Escola de Magia como Mago e estudar intensamente. É aqui, nesse ambiente, onde um Aprendiz pode aprender a usar a energia arcana do ambiente a seu favor, tornando-se capaz de lançar fogo sobre seus inimigos, congela-los e outras magias. Devido a um passado de combates, a maioria das magias da escola são ofensivas.
Academia de Magia
Após adquirir conhecimento pelos treino e pelos estudos, um Mago pode matricular-se na Academia. Aqui, seu aprendizado será elevado a níveis mais altos, tornando o Bruxo capaz de usar a energia arcana bruta com facilidade, criando nevascas sobre seus oponentes, convocando a ira de deuses entre outras coisas. Dizem que foi aqui que a magia Trovão de Júpiter, cuja lenda diz que foi criada em Juperos, foi realmente dominada.
Os Arquimagos são os Bruxos que conseguiram desenvolver seu poder mágico além dos limites. Capazes de lançar verdadeiras catástrofes sobre seus inimigos, são terríveis oponentes. Entretanto, tanta habilidade com magia consome a resitência física de seu usuário, tornando-o menos resistente aos ataques físicos. Mesmo assim, são temíveis e devem ser respeitados.
Locais de Interesse
Geffenia
A antiga capital dos elfos ainda existe abaixo de Geffen, porém não mais como a utopia perfeita. Durante a guerra com Glast Heim, foi criado um portal por onde apenas os portadores de um determinado tesouro eram capazes de entrar, tornando impossível que humanos comuns entrassem sem permissão. Nem isso foi capaz de parar as magias proibidas utilizada pelos magos da capital humana ou pelos próprios elfos. Hoje, nada da cidade restou devido ao vandalismo dos demônios, que tornaram o lugar seu lar. Contudo, a fama dos tesouros élficos ainda faz com que aventureiros que fossem capazes de encontrar a chave para Geffenia migre para lá, tentando recuperá-los por ganância ou curiosidade.
Glast Heim
Outrora o orgulho da humanidade, Glast Heim hoje existe como um lembrete sobre o que acontece com aqueles que perdem os escrúpulos. A cidade é apenas uma mórbida paródia do esplendor que era antigamente. Pode-se encontrar toda sorte de maldade aqui, de demônios sádicos e torturadores a almas atormentadas, condenadas às próprias armaduras. O uso constante de magias das trevas tornou a barreira entre esses dois mundos tão tênue que até mesmo monstros como o Senhor das Trevas, conseguem atingir o local sem muitos problemas. Devido a essa ameaça tão próxima, a Catedral de Prontera constantemente envia seus guerreiros sagrados para combater as ameaças em Glast Heim. Por conta disso, é difícil encontrar um Sacerdote ou um Templário que jamais tenha visto os horrores da ganância humana.
Os Subterrâneos
Anos depois da fundação da Academia de Magia, os demônios de Geffenia notaram os humanos acima deles. Devido ao seu desprezo extremo, os demônios menores foram enviados para expulsar os humanos de seu novo lar. Pesadelos, Jakk’s entre outros monstros menores foram prontamente enviados constantemente para atacar a cidade. Isso até que os professores seniores da Academia decidiram por um fim nisso. Fizeram um selo de duas barreiras que impedia a entrada e saída de qualquer demônio, restando aos que permaneceram no meio do selo o destino de estarem presos até o dia em que o selo for quebrado.
Mina Abandonada
Situada na porção pertinente a Geffen do Monte Mjolnir, a antiga mina era a fonte do carvão destinado às máquinas de guerra de Glast Heim durante a guerra com os elfos. Há uma divergência entre pesquisadores se houve um desabamento ou se foi uma manobra estratégica élfica, mas os trabalhadores da mina ficaram presos para sempre, voltando mais tarde como mortos-vivos com uma única lembrança: seu trabalho jamais deve ser interrompido...
As Terras Orcs
Situadas nas margens Sul do Mar de Geffen, essas são terras de uma raça guerreira que valoriza a batalha acima de suas próprias vidas: os Orcs. Suas terras fazem fronteira com Prontera à oeste, onde costumeiramente costumam combater qualquer invasor humano. Ao Sul, está as terras dos Goblins e ao Norte a dos Kobolds, submissos aos Orcs depois de um pequeno combate numa floresta nos arredores de Prontera. Aqui também está o Calabouço dos Orcs, onde os Orcs são presos até a morte. Dizem que tanta vontade de lutar ainda faz seus corpos voltarem à vida, isso quando não sofrem mutações devido à imundície extrema do lugar, criando os chamados Zenorcs. Seu líder costuma andar com sua guarda de Orcs Arqueiros por suas terras, enfrentando ele mesmo os humanos que invadem seus domínios.
Feudo de Britoniah
Outrora um posto para a proteção de Glast Heim contra os Orcs, hoje os castelos do Feudo de Britoniah são usados como arena para a guerra do Emperium. Seus castelos são de difícil defesa, uma vez que alguns deles apresentam mais de uma entrada, forçando o defensor a dividir-se e enfrentar os invasores apenas com parte de sua força.

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