O Surgimento dos Reinos
Midgard não conheceu paz durante muito tempo após sua criação. Era uma constante batalha entre humanos e monstros. Foi nessa era que surgiram as lendas como a de Fenrir e Tyr, O Anel dos Nibelungos, Thor e Mjolnir entre outras. Mas uma era a mais importante: A lenda de Jormungand.
A grande serpente fustigava os humanos impiedosamente. A cada dia, a cada ataque, mais e mais corpos eram queimados nas piras, mais e mais famílias choravam. Jormungand era invencível, um monstro de imenso poder. Até que se ergueram sete heróis. Liderados por Tristão Gaebolg I em uma batalha com estratégias jamais vistas, os sete conseguiram forçar a serpente a sair de Midgard e retornar ao seu lugar de direito. E finalmente uma trégua foi feita entre deuses, humanos e monstros.
Onde antes habitava a serpente, criou-se um reino, batizado pelos sete heróis de Rune Midgard. Ao mesmo tempo, no que seria futuramente chamado de Deserto de Sograth, erguia-se uma civilização que venerava outros deuses e, nas florestas a Leste, um império que venerava o Sol, a Lua e as estrelas. Eram Epitus e o Império de Payon, respectivamente.
Rune Midgard mantinha-se fiel aos deuses e, devido à sua origem guerreira, especializou-se na arte do combate, tornando-se um reino altamente militarizado. Epitus, venerando seus deuses antropomórficos, tornou-se um país altamente religioso, onde seu líder era tido como uma encarnação de seus deuses em Midgard. Por fim, Payon era um reino assolado por monstros, tornando-se um reino guerreiro também, mas tendo como maior especialidade à luta desarmada e o uso do arco e flecha.
Mas a paz de Midgard acabaria alguns séculos depois. Alguém há muito esquecido conseguiu retornar, trazendo consigo uma horda de monstros acumulada em milênios. Era Morroc, filho de Ymir, sedento por vingança contra Odin e suas crias. Foi um massacre impiedoso contra os humanos. Epitus foi atingida diretamente por monstros que vinham a sudoeste, e, mesmo com reforços de Rune Midgard e Payon, foi posta em ruínas em apenas doze dias. Payon agora era a próxima refeição para a fúria de Morroc. Após essa esmagadora vitória, as pessoas não apenas de Payon, mas de Rune Midgard também, começaram a fugir. Os habitantes Império de Payon, como estavam encurralados, começaram a apelar para a saída ao mar, preferindo arriscar-se a enfrentar Morroc. Os fugitivos de Rune Midgard rumaram ao norte. Uma parte das caravanas ficou no meio do caminho, passando a habitar o planalto de El Mes, enquanto o resto continuou avançando pelo deserto que foi descoberto ao Norte.
O Império de Payon tremia em pânico até que um jovem abriu caminho entre o exército de Morroc, o desafiando para um combate mano-a-mano. Seu nome era Thanatos, um guerreiro cuja origem era desconhecida. Morroc aceitou e ambos lutaram por dez dias e dez noites. A luta partiu o céu e tingiu o solo de vermelho. O embate era tão brutal que até mesmo o calor que havia nas areias fugiu para nunca mais voltar. E então Thanatos cravou sua espada no rosto de Morroc, derrotando o gigante e o lacrando novamente em Muspelheim.
Após a vitória, Thanatos ordenou que, no lugar do selo, fosse construído um castelo. Não demorou para que fosse completamente terminado, levando pouco mais de cinco anos.Enquanto isso, uma fortaleza muito maior era erguida em outro deserto enquanto seus habitantes oravam a Freya e Freyr, os irmãos gêmeos, pela fertilidade da terra e outros lutavam para sobreviver à hostilidade do terreno. Surgiria assim Arunafeltz, servente a Freya e a República de Schwartzwald, herdeiros do conhecimento.
Seguiram-se poucas guerras após isso e então, tudo cessou. Finalmente Midgard conheceu uma paz duradoura, onde não havia mais guerras e massacres. Apesar disso, essa paz ainda é instável, uma vez que nem todos os antigos guerreiros foram mortos. E alguns ainda querem vingança...
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